Nos dias
As políticas sociais em curso no Brasil têm se constituído em referência mundial no combate à pobreza e às desigualdades. Organismos internacionais vêm reconhecendo o empenho do governo Lula na formatação, implantação, monitoramento e avaliação dessas políticas, bem como os resultados para os segmentos mais pobres e vulneráveis da nossa população.
O Brasil tem participado de seminários e encontros internacionais, sendo a sua experiência requisitada por vários países. Os investimentos federais em programas de transferência de renda como o Bolsa Família, associados às políticas públicas de educação, saúde, assistência social e segurança alimentar, colocam o País em posição de vanguarda mundial no enfrentamento da fome, da pobreza e das desigualdades sociais.
Abolir a pobreza, fortalecer a democracia e construir um estado de bem estar social sustentável exigem um novo padrão de desenvolvimento com justiça social em todo o mundo. Ao lado do crescimento econômico com distribuição de renda, gerando os empregos necessários nas cidades e no campo, principalmente para a juventude, é preciso investir mais em conhecimento, com ênfase na qualidade da educação, de modo a criar as premissas para o desenvolvimento sustentável de novo tipo.
O mercado não tem como princípio a equidade social – este papel cabe ao Estado exercer. O neoliberalismo, em crise, aprofundou a pobreza, as desigualdades e a exclusão. Se formos capazes de enfrentar e superar esses desafios, redistribuindo os ativos, qualificando a educação e solidificando rede de proteção e promoção social, construiremos as bases de um novo mundo – mais justo e consciente.
Osvaldo Russo é estatístico e foi chefe de gabinete do Ministério da Educação e secretário nacional de Assistência Social
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